"Porque
Deus amou tanto o mundo que deu seu único Filho, para que todos os que nele
acreditam não morram mas vivam para sempre". João
3.16
Deus nos ama, e muito. E existem muitas provas desse grandioso amor. Podemos
começar com a criação. Todas as coisas, toda a natureza, todos os seres
vivos foram criados a partir da voz de Deus. “Ele disse” – e todas as coisas
passaram a existir. O homem poderia ser criado da mesma forma. “E haja o homem!”
Mas Deus preferiu usar suas mãos, moldar nosso corpo, cada órgão, cada veia.
Imagino Deus desenhando nossos neurônios, fazendo as ligações, separando o
sangue venoso do arterial, escolhendo a função de cada sistema, fazendo os
tecidos, os ossos, a pele. Muito cuidado e muito carinho para criar o ser que
seria escolhido como coroa da criação. Muito amor. Podemos seguir com todas as
vezes em que pecamos, mas fomos perdoados. E então, a maior prova de todas:
Jesus Cristo.
Estamos tão acostumados com a história que às vezes esquecemos dela! O próprio
Deus deixou seu reino e veio a esta terra para nos mostrar como é possível
viver de forma que o agrade. O próprio Deus deixou suas ruas de ouro, e a
adoração que recebe dos vinte e quatro anciãos e dos quatro seres viventes, e
de todos os anjos, para ser humilhado pelos homens – que Ele mesmo criou e
permitiu que vivessem. É muito amor! E ainda, o próprio Deus entregou a si
mesmo para morrer por nós, para que nós pudéssemos nos reconciliar com Ele.
Mas por que Jesus Cristo foi entregue por nós?
Deus determinara ao povo os sacrifícios que deveriam ser feitos pelos mais
diversos motivos. Por gratidão, por remissão da culpa, por expressão de paz. O
perdão pelo pecado de forma geral, e também a consagração e dedicação completa
a Deus eram feitas com o sacrifício de um boi, cabrito, cordeiro, rolas ou pombinhos.
Um cordeiro foi enviado por Deus a Abraão, que levara seu filho Isaque para ser
sacrificado. O cordeiro substituiu Isaque em um sacrifício que representou a
total dedicação de Abraão a Deus. Sempre que o povo pecava, levava um
cordeiro para pedir perdão. Ao longo do tempo o povo passou a pecar e
sacrificar como se fossem atitudes comuns, o que desagradou o coração de Deus.
Os sacrifícios já não eram suficientes para alcançar o perdão. Os homens
estavam cada vez mais distantes de Deus (porque o pecado causa separação entre
o homem e Deus. Como Deus, que é santo, pode estar perto do pecado?) Para que
os homens pudessem ser reconciliados com o Criador, seria necessário um último
sacrifício, o maior de todos: o Cordeiro santo e sem pecados.
Os homens pecavam e diziam ser difícil viver sem pecar. Então Deus enviou seu
Filho, Jesus (que é o próprio Deus) para viver aqui na terra e mostrar aos
homens que é possível viver sem pecar. Jesus não cometeu nenhum pecado sequer.
Ele jejuou por quarenta dias e quarenta noites, foi tentado pelo Diabo, passou
por tempestades, foi julgado, perseguido, preso, açoitado, humilhado e carregou
sua cruza, até morrer no Calvário. E não pecou. Não deixou de perdoar, não
guardou rancor contra os que o acusaram. Não deixou de amar, até o fim. Ele foi
a oferta escolhida por Deus, o Cordeiro a ser sacrificado, para a reconciliação
do homem com Deus. A maior prova de amor de todos os tempos. Por isso, todos os
que entendem e aceitam esse sacrifício têm acesso direto ao Pai: são perdoados
e salvos, para viver a vida eterna ao lado dEle, o Criador, que com tanto amor
e carinho nos fez à sua imagem e semelhança.
Há pessoas que questionam o momento em que Jesus estava na cruz – Ele, sendo
Deus, não sofreu. Mas não esqueçam que o pecado nos afasta de Deus, e no
momento em que Jesus estava na cruz, todos os nossos pecados, de toda a
humanidade, foram lançados sobre Jesus (afinal, o Cordeiro estava sendo
sacrificado para o perdão dos pecados, e Jesus não tinha pecado). Como os
pecados estavam sobre Jesus, o Pai o desamparou. Jesus enfrentou tudo como
homem, para nos ensinar que é possível enfrentarmos tudo. Deus muito nos amou,
e nos aguarda, para vivermos a vida eterna com Ele.
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